domingo, setembro 03, 2006

Poema Normal

Normal, caminho bem pavimentado e reto
Abriga nas infinitas margens tudo, de querer e de não querer
O que é normal não é tanta coisa...
Normal é bem no meio, não é nada
E bem por não ser nada tanto é necessário
Que pra ser, não ser primeiro

Eu, corda que vibra
Normal, corda tesa
Sem desvio, sem som
Mas tendo sempre ao normal
O normal é ser, o resto é estar
Sempre estou alguma coisa
Não obstante ser normal

Normal mesmo não é nada
Mas é tão caro, precioso
Que para grande e pequeno
Que pra belo e feio
Que pra louco e são
Não é preciso um meio?