domingo, setembro 03, 2006

Poema Normal

Normal, caminho bem pavimentado e reto
Abriga nas infinitas margens tudo, de querer e de não querer
O que é normal não é tanta coisa...
Normal é bem no meio, não é nada
E bem por não ser nada tanto é necessário
Que pra ser, não ser primeiro

Eu, corda que vibra
Normal, corda tesa
Sem desvio, sem som
Mas tendo sempre ao normal
O normal é ser, o resto é estar
Sempre estou alguma coisa
Não obstante ser normal

Normal mesmo não é nada
Mas é tão caro, precioso
Que para grande e pequeno
Que pra belo e feio
Que pra louco e são
Não é preciso um meio?

4 Comments:

Blogger Polysbela said...

Caro Luiz Henrique, (é que vc me causa uma impressão obstinada de Luiz Henrique) lendo a parte exposta do seu blog, de Não-Eu, Não-Você a Poema Normal, pensei sobre acrescermos às minhas batatas um consentimento cortês p/ envio de e-mail despretensioso contendo pequenas legendas, perguntas e impressões sobre os seus escritos. Pode ser?

1:39 PM  
Blogger Paulo André Araújo Dias said...

Pois diga-me: como não poderia? Sinto-me lisongeado, sem afetamento nenhum do discurso. Confesso que fico com medo, mas, pelo que já percebi, sua crítica é tão atenciosa quanto aguda. Portanto, vamos lá. Mas inicie me contanto isso de Luiz Henrique, eu não entendi.

8:41 PM  
Blogger mundosdevidro said...

Este comentário foi removido por um administrador do blog.

12:06 PM  
Blogger mundosdevidro said...

Luiz Henrique foi a forma última que ela encontrou. Houve tb Pedro Henrique, Luiz Paulo, Paulo Henrique e Luiz André. Não demoraria e vc seria chamado de Astolfo Alberto. Ela simplesmente acha que vc não tem cara de P.A.

Bem, eu já te falei da peça. Ela gostou dos seus textos, agora aguenta rs. Mas a crítica dela é o mais prazeroso dos martírios rs. (sim eu já tentei conferir à nossa amizade uma roupagem meio sado-masô, mas ela não correpsonde. um fracasso.)

12:08 PM  

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